Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Zabotto, Alessandro Reinaldo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11449/256200
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Resumo: |
O crescimento desordenado levou à deterioração do ambiente urbano, com a ocupação indiscriminada do solo, acarretando drásticas transformações na paisagem urbana. Nas grandes cidades, como São Paulo, as florestas urbanas estão expostas a inúmeros fatores de estresse ambiental, como a poluição do ar por compostos de carbono e nitrogênio. A frota de veículos é uma das principais fontes de emissão destes poluentes, sendo responsável por aproximadamente 10% das emissões globais de gases de efeito estufa. Considerando que as políticas e ações de restauração florestal serão estimuladas nesta década (2021-2030), torna-se imprescindível conhecer padrões e processos inerentes ao desenvolvimento das árvores plantadas em florestas urbanas. O objetivo deste trabalho foi avaliar a concentração de metais pesados no solo e a ecofisiologia de plantas jovens de seis espécies (três pioneiras e três não pioneiras) cultivadas em quatro florestas urbanas da cidade de São Paulo; caracterizando, assim, a adaptabilidade e eficiência destas espécies em programas de restauração florestal urbana. A análise da variação espaço-temporal de metais pesados em solos de florestas urbanas de São Paulo revelou dados cruciais para a gestão desses ecossistemas. Os resultados confirmaram a validade da metodologia empregada, indicando que as concentrações de poluentes atmosféricos estão dentro do esperado para áreas urbanas subtropicais. Destacou-se a importância da localização dos fragmentos florestais sobre os efeitos da estação do ano nos teores de metais pesados, além do papel fundamental dos sistemas de manejo florestal na mitigação da dispersão desses poluentes. Por outro lado, os resultados sobre a ecofisiologia do nitrogênio em árvores da Mata Atlântica forneceram insights valiosos para programas de restauração florestal urbana, evidenciando a adaptação das espécies nativas aos ambientes urbanos e a influência da sazonalidade na deposição de poluentes atmosféricos sobre o ciclo de nutrientes do solo. |