Mecanismos de antimutagenicidade do cogumelo Agaricus brasiliensis sobre lesões no DNA induzidas in vivo e in vitro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Sugui, Marina Mariko [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/104601
Resumo: Estudos de antimutagenicidade, relatados na literatura, mostram que substâncias isoladas do cogumelo Agaricus brasiliensis S. Wasser et al. (= A. blazei Murrill ss. Heinem.) reduzem a freqüência de mutações em bactéria. Por outro lado, pesquisas com soluções aquosas desse cogumelo também indicam diminuição da freqüência de mutações induzidas, tanto in vivo como in vitro, mas o(s) seu(s) mecanismo(s) de ação ainda são desconhecidos. Dessa forma, avaliamos o efeito protetor de uma solução aquosa do A. brasiliensis (linhagem AB 99/29) em medula óssea, sangue periférico, bexiga, cólon e fígado de ratos Wistar. Diferentes protocolos experimentais (teste do micronúcleo, teste do cometa e teste de focos de criptas aberrantes) foram utilizados para uma avaliação mais ampla do efeito quimiopreventivo do A. brasiliensis. Os animais foram tratados com a solução aquosa (60º C), e com os agentes órgãos-alvo (ENU, MNU, DMH e DEN). Os resultados indicam que a solução aquosa do A. brasiliensis, sob as condições testadas, não revelou efeito mutagênico, genotóxico e carcinogênico. Entretanto, um efeito antimutagênico contra a mutagenicidade do ENU foi observado em células da medula óssea, bem como uma redução significativa no número de criptas aberrantes por foco (4-6 criptas/foco) induzidas pela DMH no cólon dos animais pós-tratados com a solução aquosa do cogumelo. Nesse contexto, nossos resultados sugerem que a solução aquosa do A. brasiliensis (AB 99/29) pode possuir compostos que reduzem significativamente a freqüência de células micronucleadas da medula óssea de ratos Wistar, e que os mesmos podem atuar numa etapa posterior à iniciação do processo de carcinogênese.