Respostas fisiológicas e fitotécnicas do algodoeiro à luminosidade e à elevada temperatura noturna

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Echer, Fabio Rafael [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/99967
Resumo: O algodoeiro é considerado um dos fotossistemas mais complexos entre as plantas cultivadas, com alta demanda por luminosidade. A hipótese foi de que o efeito do sombreamento sobre a produtividade e qualidade de fibra do algodoeiro depende da sua época de incidência e da população de plantas. Foram conduzidos experimentos em Paranapanema- SP (espaçamentos de 0,48; 0,75 e 0,96 cm); Primavera do Leste – MT (espaçamentos de 0,45 e 0,76 m) e Chapadão do Céu – GO, (espaçamentos de 0,45 e 0,90 m). A redução da luz incidida foi de 50%, durante 7-10 dias, no início de cada estádio fenológico: B1 (1º botão floral), F1 (1ª flor), F7 (1ª flor no 7o nó), C3 (1º capulho no 3o nó) e o controle sem sombra. O efeito da idade da folha e do sombreamento foi avaliado em casa de vegetação na FCA/Unesp em Botucatu, SP, sendo construídas curvas de resposta das trocas gasosas à densidade de fótons em função da idade da folha; do sombreamento em função da idade da folha e do sombreamento em função da densidade de fótons. Não houve interação do espaçamento com a época de incidência da sombra sobre a produtividade e na qualidade da fibra, pois as folhas mais velhas, da parte inferior do dossel, necessitam de menos luz para atingirem a saturação luminosa. A sombra reduziu o potencial fotossintético da folha e o seu efeito foi maior que a diminuição causada pela idade da folha. Folhas jovens sombreadas não recuperaram a sua capacidade fotossintética, mesmo após receberem fluxo crescente de fótons. O aumento da temperatura noturna diminuiu o conteúdo de carboidratos disponíveis aos frutos, entretanto o estádio fenológico que é mais sensível não está definido. Objetivou-se avaliar o efeito da alta temperatura noturna sobre componentes fotossintéticos e de produção do algodoeiro nas fases de botão...