Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Silva, Rosicléia da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/234776
|
Resumo: |
A macadâmia é uma noz originária das florestas tropicais e subtropicais da Austrália, e vem ganhando destaque devido a sua importância no setor alimentício e de cosméticos. A produção mundial é liderada pela África do Sul e Austrália. No Brasil, o estado de São Paulo é o maior produtor. Dada a importância dessa cultura em expansão e à escassez de informações referentes a problemas fitossanitários no Brasil, o presente trabalho teve como objetivos identificar os microrganismos associados e os fitopatogênicos à cultura da macadâmia, bem como definir as suas épocas de ocorrência, temperatura ideal de crescimento e sensibilidade a fungicidas. Os órgãos da planta com sintomas de doenças e/ou sinais de colonização fúngica foram coletados mensalmente, por três anos consecutivos (2019, 2020 e 2021) em áreas de cultivo de macadâmia, predominantemente, em Dois Córregos, SP. Isolados representativos com patogenicidade confirmada foram identificados por caracterização morfológica e molecular. Ensaios do efeito da temperatura no crescimento micelial de Cladosporium sp., utilizando as temperaturas 20-30 °C, e dos isolados Lasiodiplodia sp. e Colletotrichum sp. com as temperaturas 23-30 °C foram realizados bem como a sensibilidade desses isolados a seis fungicidas distintos. As principais doenças, seus agentes causais e época de prevalência foram: cancro do caule, causado por Lasiodiplodia pseudotheobromae (novembro a abril); seca do rácemo causada por Cladosporium xanthochromaticum (março a agosto) e podridão do fruto causada por Colletotrichum siamense (abril de 2021). Os fungos C. xanthochromaticum e C. siamense apresentaram melhor desenvolvimento a 23 °C e L. pseudotheobromae a 30 °C. Quanto aos fungicidas, hidróxido de cobre inibiu a germinação de C. xanthochromaticum; epoxiconazol + piraclostrobina, clorotalonil, azoxistrobina + ciproconazol e fluxapiroxade + piraclostrobina inibiram tanto C. xanthochromaticum, L. pseudotheobromae e C. siamense; e procimidona inibiu somente o crescimento de L. pseudotheobromae. Os três fungos associados às doenças na macadâmia são relatados pela primeira vez no Brasil, sendo o primeiro relato de C. xanthochromaticum e C. siamense como agentes causais da seca do rácemo e podridão do fruto em macadâmia, respectivamente. |