Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Clara Barros Bueno [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11449/259022
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Resumo: |
Diante dos impactos das mudanças climáticas e as metas dos países para cooperação no Acordo de Paris, vê-se a necessidade de inventariar as emissões de gases de efeito estufa (GEE) de setores produtivos como a agricultura. A cana-de-açúcar é uma cultura de grande importância para o Brasil e por este motivo foi a cultura de estudo deste trabalho. Assim, caracterizamos a emissão de GEE e o estoque de carbono e nitrogênio do solo, de três sistemas de produção. Estes foram classificados de acordo com seu preparo de solo, como convencional (operações de gradagem pesada e niveladora, e subsolagens), intermediário (gradagem niveladora e subsolagens) e reduzido (subsolagens), sendo possível observar se ocorreu variações tanto de emissões, como de estoque, de acordo com o sistema adotado. A área total avaliada foi de 228 hectares com um histórico de manejo de 9 anos. A metodologia utilizada para inventariar emissões seguiu o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas da Organização das Nações Unidas (IPCC), e os fatores de emissão (FEs) utilizados foram tanto de pesquisas regionais (Tier 2) como também fatores de nível global (Tier 1). As fontes de maior emissão foram o diesel (12,27 kg CO2e tc-1), fertilizantes sintéticos (8,09 kg CO2e tc-1) e calagem (6,23 kg CO2e tc-1), respectivamente, enquanto as menores emissões foram observadas nos fertilizantes orgânicos (2,04 kg CO2e tc-1), resíduos vegetais (1,31 kg CO2e tc-1) e nos defensivos químicos (1,08 kg CO2e tc-1). Os resultados evidenciam que as emissões de GEE de um sistema considerado de manejo reduzido obteve a menor emissão por tonelada de cana colhida, sendo 18% inferior às emissões dos sistemas convencional e intermediário. Além disso, ao se comparar as estimativas da emissão utilizando Tier 2 nota-se uma diminuição de cerca de 4 a 5,6 kg CO2e tc-1 se comparada as estimativas utilizando fatores de Tier 1. Evidenciou-se que manejos reduzidos de cana-de-açúcar reduzem emissões de GEE e promovem maior sustentabilidade produtiva da cultura. |