Clonagem e expressão da proteína E2 no vírus da hepatite C Humana: estudo da interação molecular E2-rLDL in vitro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Néo, Thalita Athiê [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
HCV
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/87820
Resumo: O vírus da Hepatite C (VHC) é o principal agente etiológico das hepatites não-A e não-B, infectando aproximadamente 170 milhões de pessoas no mundo (3% da população mundial). O vírus da hepatite C (HCV; hepatitis C-virus) é envelopado tem de 50 a 70nm de diâmetro, possui uma única fita positiva de RNA e pertence ao gênero do Hepacivirus e à família Flaviridae. Seu genoma é constituído por cerca de 9.500 nucleotídeos com regiões curtas não codificadoras e hiperconservadas nas extremidades 5’ e 3’UTR, flanqueando uma única ORF. A região estrutural do vírus é constituída por 3 genes: core, E1 e E2. As proteínas do envelope, E1 e E2 do VHC, são altamente glicosiladas e apresentam 30 e 70 kDa, respectivamente. Estudos demonstram que ambas apresentam funções específicas em diferentes etapas do ciclo de replicação do vírus, atuando de forma essencial para entrada, ligação ao receptor e fusão com a membrana da célula hospedeira. A glicoproteína E2 do VHC liga-se com alta afinidade a uma alça do receptor CD81, também denominado de TAPA-1, uma tetraespanina encontrada na superfície de muitas células, incluindo hepatócitos. No entanto, o CD81 isoladamente não é suficiente para mediar a entrada celular do vírus, e vários outros co-fatores podem atuar nessa interação. Os receptores de lipoproteína de baixa densidade (LDL-r) e receptor scavenger tipo B classe I apresentam grande importância nessa relação com o VHC. Estudos sobre as glicoproteínas E1 e E2 têm mostrado que estas se associam com os LDL-r, sugerindo que o VHC use estes receptores para invadir a célula hospedeira. Além disso, estudos anteriores relatam o fato de que, as lipoproteínas poderiam proporcionar acréscimos da infectividade ao VHC. Desta forma, neste trabalho foram desenvolvidas estratégias de clonagem e expressão heteróloga da proteína E2, e avaliou-se sua imunogenicidade...