Lipídeo e vitamina C em dietas práticas para a Tilápia no Nilo (Oreochromis niloticus)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: Falcon, Dario Rocha [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/95325
Resumo: Visando o preparo da tilápia do Nilo, Oreochromis niloticus, para o período de inverno, foram avaliados durante 112 dias diferentes níveis de suplementação de lipídeo e vitamina C, no desempenho produtivo e parâmetros fisiológicos. Foi utilizado um lote de 192 alevinos, com peso médio de 5,57 0,50 g distribuídos aleatoriamente em 32 tanques-rede de 200 L cada, dispostos em oito aquários de 1000 L, dotados de sistema de aquecimento e de recirculação de água com filtragem mecânica e biológica. O experimento foi conduzido num esquema fatorial 2 x 3, com dois níveis de lipídeo (8,0 e 12,0%) e três níveis de vitamina C (300,0; 600,0 e 1200,0 mg de vitamina C/kg da dieta), com quatro repetições, mais dois tratamentos, um ausente de suplementação dos nutrientes testes e outro acrescido de 6,0% de lipídeo e 125,0 mg de vitamina C/kg da dieta. Foram confeccionadas oito rações práticas, isoprotéicas com 32,0% de proteína digestível. O suplemento vitamínico e mineral utilizado foi isento de vitamina C, sendo considerada como fonte somente o adicionado à dieta. A vitamina C utilizada foi a polifosfatada com 35,0% de atividade e a fonte de lipídeo o óleo de soja. Os resultados permitiram concluir que a energia adicional proveniente do lipídeo é depositada na cavidade abdominal na forma de gordura visceral; que a deposição desta gordura como reserva de energia para transpor o período de inverno foi obtida em todos os níveis de suplementação de lipídeo, sendo a suplementação com 8,0% a mais adequada; que a concentração hepática de vitamina C é proporcional a concentração desta na dieta porém, em função da capacidade de reserva do fígado a quantidade de 600,0 mg de vitamina C/kg da dieta mostra-se mais apropriada economicamente e que a ausência de vitamina C prejudica a eritropoiese e a síntese de colágeno.