Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Glauber Correia de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/235493
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Resumo: |
Objetivos: Avaliar os eventuais benefícios do pré-condicionamento isquêmico (PCI) na cirurgia hepática e no transplante hepático, por meio de revisão sistemática da literatura com metanálise, e avaliar a sua aplicabilidade na prática clínica. Métodos: Foram realizadas buscas de artigos relacionados ao tema nas línguas Portuguesa, Inglesa e Espanhola, indexados ao MEDLINE (Literatura Internacional em Ciências e Saúde) via PubMED, LILACS (Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências da Saúde), SCOPUS, EMBASE, Cochrane Central Register of Controlled Trials (CENTRAL), SciELO, WEB OF SCIENCE, e PubMED, e fontes adicionais de ensaios publicados e não publicados. Resultados: As buscas forneceram um total de 2077 artigos, dos quais foram selecionados 17 relacionados à Cirurgia Hepática, e 13 ao transplante hepático, que totalizaram 1052 pacientes submetidos a ressecções hepáticas e 660 pacientes submetidos a transplante hepático. A aplicação do PCI não altera o tempo cirúrgico das ressecções hepáticas e dos transplantes hepáticos. Os pacientes do grupo PCI submetidos a hepatectomias apresentaram menor sangramento (Diferença Média de -49.97 ml, IC 95%, -86.32 a -13.6, I²: 64%) e o número de pacientes que necessitaram de transfusão sanguínea também foi menor nesse grupo (RR 0.71, IC 95%, 0.53 a 0.96; I²=0%). Ainda em relação à cirurgia hepática o PCI reduziu o risco de ascite no pós-operatório (RR 0.40, IC 95%, 0.17 a 0.93; I²=0%). Já em relação à aplicação do PCI no transplante hepático, o grupo submetido ao PCI apresentou menor risco de trombose da artéria hepática no pós-operatório (RR 0.22, IC 95%, 005 a 1.0; I²=0%) e menor pico nas dosagens pós-operatórias de AST (DM – 228.22, IC 95%, -414.24 - 42.20; i² 70%) e ALT (DM -213.80, IC 95%, -379.29 a -48.31; I²=48%). Os demais desfechos não sofreram alterações estatisticamente significativas ou tiveram suas metanálises consideradas como impróprias devido à heterogeneidade elevada. Conclusão: O PCI é aplicável na prática clínica tanto para pacientes submetidos a ressecções hepáticas, quanto para pacientes submetidos a transplantes hepáticos, com algum efeito benéfico. Porém, não encontramos evidências suficientes para estimular sua utilização como rotina. |