Comportamento dos níveis plasmáticos do Peptídeo Natriurético tipo-B em idosos com função sistólica do ventrículo esquerdo preservada

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Valle, Adriana Polachini do [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/92149
Resumo: A contribuição do peptídeo natriurético tipo B (BNP) para a definição da etiologia cardíaca nos casos de dispnéia aguda têm sido amplamente validada, porém, quando a função sistólica está preservada, especialmente em idosos, o papel do peptídeo ainda não está bem estabelecido. Verificar o comportamento dos valores de BNP em idosos com função sistólica preservada. Também foi proposto associar os valores de BNP a variáveis clínicas e Doppler- ecocardiográficas e avaliar desfechos clínicos após 12 meses de seguimento. A casuística de 76 indivíduos com 60 anos ou mais foi submetida a avaliação clínica, ecocardiográfica e dosagem do BNP. As associações entre o BNP e as variáveis clínicas e ecocardiográficas foram verificadas pelo Teste do x2, Coeficiente de Correlação de Pearson e Modelo logístico com resposta multinomial e logits acumulados. Em todos os casos foi adotado o nível de significância p<0,05. Os valores do BNP em idosos com função sistólica preservada apresentaram distribuição ampla e não normal, com mediana(percentil 25 e 75) de 74,32 pg/mL (39,2 - 157,7). Usando os valores transformados por função logarítmica, houve significante correlação entre os níveis do peptídeo e a idade (Pearson=0,280; p=O,O1). Os níveis de BNP correlacionaram-se com a massa miocárdica (Pearson=0,287; p=0,013) e a pós-carga (Pearson=0,321; p=0,005). A regressão logística univariada mostrou que a elevação do BNP aumentou o risco de disfunção diastólica (OR: 2,78; IC95%:1,36- 5,68, p=0,004). De acordo com o modelo logístico multinomial com logits acumulados de chances proporcionais a presença de disfunção renal aumentou a chance de encontrar-se BNP elevado (OR: 2,62; IC95%: 1,002 - 6,893). Neste mesmo modelo, vericou-se que a presença de aumento de volume do átrio esquerdo quase triplicou a chance de BNP elevado (OR: 2,917; IC95%: 1,067 - 7,973)...