Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Giavara, Ana Paula [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/154762
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Resumo: |
Em um tempo de incessante desenvolvimento tecnológico, de imediatismo e de mídias massificantes, a História como disciplina escolar empenha-se em fazer com que as novas gerações não se esqueçam da trajetória humana e do conhecimento acumulado ao longo tempo. Contudo, a política curricular São Paulo faz escola, conduzida pela Secretaria de Estado da Educação de São Paulo – SEE-SP, a partir de 2008, parece não estar afinada com este desígnio, pois, ao buscar a melhoria do desempenho dos alunos em sistemas de avaliações externas, supervalorizou as competências leitora e escritora nos currículos, o que resultou em prejuízos para os demais campos disciplinares como a História. Frente a esse problema e orientada pela convicção de que existem relações inerentes à História acadêmica e à História como disciplina escolar, esta investigação objetiva compreender o posicionamento da Associação Nacional de História – ANPUH, representada pela ação de seus membros nos Encontros Estaduais do Núcleo Regional paulista, ante a reforma curricular para a disciplina de História São Paulo faz escola, entre os anos de 2008 a 2016. A partir da necessidade de subsidiar historicamente esta pesquisa e apreender a identidade da ANPUH-SP, houve a ampliação do recorte temporal para o ano 1990, de forma que os Cadernos de Resumo e Anais dos Encontros Estaduais de quatorze reuniões bianuais foram analisados. Também fez parte dessa ampliação documental o Boletim do Historiador, publicação periódica da ANPUH-SP, editada entre os anos de 1991 a 2002. O “estado da arte” (FERREIRA, 2002) foi empregado como recurso metodológico para análises quantitativas e qualitativas das fontes, com vistas ao mapeamento da produção acadêmica da ANPUH-SP sobre o ensino de História ao longo da temporalidade escolhida. Também se constitui como método investigativo a “abordagem do ciclo de políticas” (MAINARDES, 2006), recurso para análise de políticas educacionais que evidenciou a inexpressividade do discurso anpuhano nos espaços decisórios que concebem as diretrizes educativas. Tal fato não diminuiu o impacto das ações da ANPUH-SP na prática profissional, decorrente de processos de ressignificação das políticas instituídas conduzidos pela ampla participação de professores de História da educação básica em seus espaços de discussão, como Encontros, Grupos de Trabalho – GTs e Oficinas. |