Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Baruffi, Angelina Martins [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/144223
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Resumo: |
A presença de assistentes sociais na Educação vem se consolidando na contemporaneidade e sendo sistematizada pela categoria profissional no intuito de compreender como este espaço é conquistado a partir do direcionamento hegemônico da profissão. O contexto sociopolítico atual é caracterizado pelo sistema do capital que impõe determinados valores e formas de agir em sociedade, por isso estabelece as relações sociais e impacta na organização social, nas políticas sociais, na política educacional, na política de saúde e em todas as esferas e setores da sociedade, bem como é o sistema capitalista o responsável pelas contradições da realidade, pela exploração do homem pelo homem, pela coisificação das relações humanas e por engendrar o ser social na alienação. O ser social tem suas potencialidades tolhidas por esse sistema e não consegue estabelecer com o trabalho a relação que funda a si mesmo, pois o trabalho deixou de ser o meio de formação e desenvolvimento do ser humano para se tornar um meio de subsistência de si e de manutenção do capital, e a inserção ao mundo do trabalho se tornou responsabilidade do ser social a partir de sua qualificação para ingresso as atividades do saber fazer, que são requisitadas pelo mercado. A Educação enquanto responsável pela formação humana, capaz de conscientizar, de empoderar cada ser humano como protagonista da sociedade foi restrita a uma política pública, organizada e gerenciada pelo Estado e pelo capital com o objetivo de formar mão de obra para o mercado e como meio de domínio ideológico da massa trabalhadora, ou seja, a Educação se firmou como uma poderosa estratégia para disseminar os ideais do capitalismo e do neoliberalismo. Para o Serviço Social, enquanto profissão atuante nas expressões da questão social, a Educação é um espaço ocupacional também estratégico, inclusive no ensino técnico profissional, que historicamente foi desenvolvido para a qualificação de pessoas, que aprenderiam as técnicas e conhecimentos voltados para elas, de forma acrítica, pois é um lócus profissional que por sua característica de formação é um espaço que pode gestar a desalienação e contribuir para o reconhecimento dos seres sociais enquanto capazes pela (re) construção da sociedade. Esta pesquisa objetiva entender o trabalho profissional dos/as assistentes sociais no Senac São Paulo, compreendendo como contribuem ou podem contribuir para a busca da Emancipação humana, que configura o horizonte hegemônico da categoria profissional. Por meio da pesquisa bibliográfica, documental e de campo e pelo método histórico dialético foi possível percorrer o contexto histórico da sociedade, da Educação e entender como o Serviço Social está se inserindo neste espaço ocupacional da Educação técnica-profissional e materializando os princípios éticos, e incidindo na cultura e na hegemonia da ideologia que remete a transformação da sociedade, e na conquista de uma sociabilidade onde o ser social seja livre, autônomo e acesse a Emancipação humana. Portanto, refletimos como os/as assistentes sociais têm atuado junto às expressões da questão social e qual tem sido sua direção social no Senac São Paulo, que educando por uma perspectiva crítica, rompem as amarras deste sistema. |