Efeitos imediatos da terapia por compressão manual e por ondas de choque em pontos gatilhos miofasciais: ensaio clínico randomizado

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Kuroda, Melissa Nahomi
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Dor
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/239751
Resumo: Introdução: O Ponto Gatilho Miofascial (PGM) é definido como um ponto hiper irritável localizado em uma banda muscular tensa. Diversas formas de tratamento vêm sendo estudadas e utilizadas, dois recursos em evidência são a Compressão Isquêmica (CI) e a Terapia por Ondas de Choque (TOC). Entretanto, ainda há uma falta de informações sobre quais são os melhores parâmetros e recursos para o tratamento do PGM. Objetivo: Comparar os efeitos agudos da CI e TOC no tratamento de PGM no gastrocnêmio. Método: A amostra foi composta por 59 atletas, de elite a recreativos, de diversas modalidades, com média de 23,15 ± 4,80 anos e de ambos os sexos que apresentaram PGM no gastrocnêmio. Foi realizada uma anamnese e avaliação para a comprovação da presença de PGM por meio de palpação. Também foi realizada a avaliação do limiar de dor por pressão pela algometria; da amplitude de dorsiflexão de tornozelo pelo Weight-Bearing Lunge Test e o aplicativo Clinometer® ; do desempenho por meio da análise do salto pela plataforma de contato Elite Jump System® e da dinamometria isocinética realizada pelo dinamômetro Biodex® System. Posteriormente, para intervenção, os participantes foram divididos aleatoriamente em Grupo Compressão Isquêmica (GCI) que foi submetido a dígito pressão sobre os ponto; e Grupo Terapia Ondas de Choque (GTOC) com a aplicação de 2000 disparos em cada ponto a 10Hz e uma densidade de fluxo de energia de 60 mJ/mm2 sobre os PGM. As avaliações ocorreram em três momentos: basal (T0); imediatamente após intervenção (T1) e após 48 horas (T2). A análise dos dados, foi realizada pelo software SPSS, versão 22.0 (SPSS Inc, Chicago, IL), após confirmação da normalidade na distribuição dos dados e homogeneidade das variâncias, foi selecionado a ANOVA de medidas repetidas. Resultados: Não houve diferenças estatísticas para as variáveis de limiar de dor por pressão e amplitude de movimento de dorsiflexão do tornozelo. Na medida do salto houve efeito principal de momento com T1 menor que T0 (p=0,001) e T2 maior que T1 (p=0,000), indicando que houve uma diminuição da altura do salto imediatamente após a intervenção, seguida de uma melhora além dos valores de base. Por fim, na dinamometria isocinética, houve efeito principal de momento apenas na medida de potência no movimento de flexão plantar (T0 menor que T1 (p=0,002)), interação grupo*momento na GCI para a potência (T0 menor que T1 (p=0,026)). Conclusão: Ambas as técnicas não apresentaram efeito a curto prazo no limiar de dor, na ADM e na força de flexão plantar, sem superioridade entre as técnicas