Efeito de diferentes indutores hormonais sobre o processo de maturação final e ovulação em Leporinus macrocephalus

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Pereira, Thiago Scremin Boscolo [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/100170
Resumo: O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito de diferentes indutores hormonais na evolução do processo de maturação final e ovulação em Leporinus macrocephalus. Os animais (n = 42) foram submetidos à reprodução induzida através de injeções intramusculares dos seguintes hormônios: extrato bruto de hipófise de carpa (EBHC) aplicado em duas doses (0,5 e 5,0 mg kg-1 com intervalo de 12 h entre as aplicações); hormônio liberador de gonadotrofina na forma líquida (mGnRHa – L) aplicado em dose única (0,5 mg kg-1); hormônio liberador de gonadotrofina na forma sólida (mGnRHa – S) aplicado em dose única (0,5 mg kg-1) e gonadotrofina coriônica humana (hCG) aplicado em duas doses (5 e 10 UI g-1 com intervalo de 12 h entre as aplicações). A administração de EBHC promoveu altas taxas de fertilização (63,57%) e eclosão (59,07%), porém apenas 71,4% das fêmeas ovularam. Por outro lado, o mGnRHa – S promoveu elevado percentual de desova (100%), taxas de fertilização (93,75%) e eclosão (89,15%). O mGnRHa – L apesar de ter causado 100% de ovulação, proporcionou baixas taxas de fertilização (6,25%) e eclosão (0%). Já o animais induzidos com hCG não ovularam (0%). A indução a desova com mGnRHa – L e hCG causou uma rápida elevação na concentração plasmática dos esteroides gonadais (E2 e 17α – OHP) após a primeira dose. Por outro lado, nos tratamentos EBHC e mGnRH – S observamos um aumento progressivo e regular nos níveis dos esteroides. O EBHC, permaneceu com um percentual elevado de ovócitos maduros com quebra da vesícula germinativa (GVBD) remanescente nos ovários (22,01%) e que não atingiram a ovulação. Por outro lado, a frequência de folículos pós – ovulatórios (FPO) nos tratamentos mGnRHa – L (26,69%) e mGnRHa – S (52,89%) aumentou após uma única dose hormonal. Assim, concluímos que a primeira dose de EBHC é responsável pela maturação....