Os gritos na escola pública: uma breve análise em escolas marilienses

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Freitas, Silvio Silvério Feitosa de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/243441
Resumo: Esta pesquisa tem por objetivo compreender como os discentes e docentes de sociologia (e demais funcionários da escola) lidam com o grito dentro da escola pública, sendo este um fenômeno que faz parte da cultura escolar, se mostrando um tipo de violência escolar. Foi adotada a metodologia de pesquisa participativa de abordagem etnográfica e observação participante. As hipóteses levantadas são, do grito ser algo que faz parte da cultura escolar, e os docentes de sociologia não estão desnaturalizando e nem criando estratégias para lidar com esse fenômeno. Para teste estudo foi adotada a pesquisa participativa, de abordagem do tipo etnográfica, onde se colhe dados de ações, significados e relatos orais para conseguir gerar uma interpretação à luz de diversos autores e correntes teóricas sobre este fenômeno. Até o presente momento o grito foi pouco abordado pela academia, sendo, em geral, de áreas como psicologia, filosofia, fonoaudiologia e jornalismo, onde estes focam por um ponto de vista ensaístico, carecendo de pesquisa bibliográfica e de campo mais detalhadas. Após a análise e teorização dos dados, pode se concluir que os docentes abordados para esta pesquisa ainda apresentam dificuldades em criar estratégias para lidar com o grito em sala de aula, bem como não fazem a desnaturalização e estranhamento deste. Também é possível concluir que o grito tem relações com o autoritarismo, bem como compreender que tal faz parte da cultura das práticas escolares, aprendido no cotidiano por meio da observação, memórias e diálogo entre os pares.