Vibrafone na música instrumental brasileira: construindo acompanhamentos a partir do tamborim e da improvisação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Amador, Alisson Antonio
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/202414
Resumo: O material acadêmico referente ao vibrafone e à sua atuação na música instrumental brasileira (MIB) ainda é muito escasso. Somado a este fato, também há poucos materiais referentes ao acompanhamento realizado neste instrumento. A improvisação aplicada ao acompanhamento musical também não é tão explorada, pois as pesquisas relacionadas a ela geralmente se concentram nos aspectos melódicos da música (solos). Este trabalho procura contribuir para a ampliação do material referente ao vibrafone, ao acompanhamento musical, à música instrumental brasileira e à improvisação. Seu objetivo principal é a construção de acompanhamentos baseados no toque de tamborim chamado telecoteco e na aplicação da improvisação sobre estes acompanhamentos dentro da MIB. Procurou-se discutir tensões referentes à nomenclatura e características da MIB que se apresenta como um gênero muito favorável para a aplicação dos acompanhamentos musicais. Abordamos a MIB sob a perspectiva da teoria sistêmica e apresentamos discussões com o intuito de desmistificar algumas ideias relacionadas ao ato de improvisar, para então estabelecer paralelos com a improvisação no acompanhamento. Apresentamos o vibrafone como um instrumento acompanhador, destacando trabalhos e artistas que desenvolvem projetos relacionados a este instrumento e à MIB. Discorremos sobre dois gêneros musicais que compõem grande parte dos trabalhos de MIB — o samba e o choro —, para depois fazer a construção de acompanhamentos com base no telecoteco e apresentar algumas variações deste padrão rítmico. Essa construção mostrou-se satisfatória porque trouxe a linguagem característica do samba e do choro — através do tamborim — para o vibrafone. Além disso, abriu margens para outras pesquisas como, por exemplo, a criação de acompanhamentos com base na mistura de toques diferentes (tamborim e surdo). Concluímos o trabalho mostrando que o tamborim — como fonte de material sonoro — poderia ser substituído por qualquer outro instrumento acompanhador. Além disso, apontamos que essa maneira de criar acompanhamentos pode ser aplicada em outros instrumentos que não sejam necessariamente relacionados ao vibrafone.