Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Bastos, Renato Antunes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/214598
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Resumo: |
O dióxido de gás carbono (CO2) representa um risco para o meio ambiente e para a saúde da população. A sua elevada concentração na atmosfera acarreta o aumento dos gases de efeito estufa, que colaboram para o aquecimento do planeta. O setor dos transportes é o maior contribuidor para esse cenário atualmente. Isso se dá em razão ao elevado número de veículos presentes nos centros urbanos, e à sua grande dependência na queima dos combustíveis fósseis para gerar energia. Dessa forma, os veículos elétricos vêm se tornando uma alternativa de transporte sustentável para diminuir a emissão dos gases CO2 na atmosfera, pois utilizam as baterias como fonte de energia em substituição aos combustíveis fósseis. Porém, no Brasil, o uso dessa tecnologia ainda é pouco difundido, mesmo o país possuindo a 6ª maior frota de veículos do mundo. As principais razões são o alto custo dos veículos e a sua restrita autonomia. O trabalho tem como principal objetivo determinar o consumo de energia (kWh/km) de um veículo elétrico para a cidade de São Paulo, que é o maior centro urbano do Brasil e a principal fonte de emissão de gases CO2 para o setor dos transportes. Os resultados obtidos são comparados a outros países, a fim de confirmar a viabilidade de implementação do modelo na região. De forma geral, o trabalho é dividido em duas etapas. A primeira delas consiste na obtenção dos ciclos de velocidade para a cidade de São Paulo (SP-1, SP-2 e SP-3) e outros países, de acordo com as suas características de trânsito. Enquanto a segunda etapa utiliza um software de simulação computacional para medir o consumo de energia do veículo elétrico a partir dos ciclos de velocidade definidos. O SP-3, que representa um baixo índice de trânsito em São Paulo, resultou em um consumo do veículo elétrico de 0,10 kWh/km e uma autonomia de 323 km, o que o torna o ciclo de velocidade mais eficiente do trabalho. Já o SP-1 e o SP-2, que retratam um maior índice de trânsito na cidade, apresentaram um respectivo consumo de 0,12 kWh/km / 0,14 kWh/km e uma autonomia de 272 km / 235 km. Apesar de serem inferior ao SP-3, eles ainda assim possuem melhor desempenho, que outros ciclos de velocidade do trabalho. Portanto, é possível constatar ao fim das análises que os veículos elétricos são uma alternativa de transporte satisfatória para a cidade de São Paulo do ponto de visto do consumo energético. E, ainda, que vale a pena ser investidos novos esforços para o seu crescimento na região. |