Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Toledo, Márcio Roberto [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/104338
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Resumo: |
O atual projeto de modernização neoliberal está fundado em uma razão instrumental estritamente orientada para o aprimoramento técnico da produção e do território. Para assegurar eficácia e eficiência ao sistema de ações das grandes empresas hegemônicas, são impostas ações modernizantes aos territórios nacionais. Esse processo modernização dos lugares é alienado e não trás melhorias no que diz respeito ao acesso aos direitos sociais, nem contribuições à emancipação sócio-cultural e política capaz de permitir o exercício da cidadania. Manifestando o movimento do mundo, o Porto de Santarém (PA) foi modernizado. Por meio de ações políticas do Estado, aquele ponto do território nacional foi viabilizado para uso majoritariamente corporativo. Embora tecnicamente moderno, esse lugar está fragilizado pelos predominantes sistemas de ações instrumentais de um projeto forâneo que desestrutura e desorganiza os sistemas de relações locais. Para que tal situação não se perpetue, o território nacional necessita de um projeto de futuro que seja verdadeiramente comprometido com o espaço de todas as pessoas, de todas as instituições, enfim, de todos os brasileiros. Um outro Brasil. Daí a necessidade de pensar simultaneamente o futuro no presente, deixando de lado o pensamento imediatista. É preciso pensar outros possíveis e mais generosos usos do território. |