Prevenção de quedas em idosos atendidos em um ambulatório didático de geriatria

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: MOLIGA, AUGUSTA FABIANA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/181725
Resumo: RESUMO Introdução: O envelhecimento está ligado à capacidade de adaptação do indivíduo aos rigores e agressões do meio ambiente. As limitações funcionais provenientes do envelhecimento tornam o idoso mais vulnerável à quedas que levam desde pequenas lesões físicas até consequências irreversíveis. A fisioterapia busca manter e melhorar a funcionalidade, autonomia e qualidade de vida destes idosos. Objetivo: Identificar as características dos pacientes do ambulatório de geriatria do Centro de Saúde Escola que sofreram quedas, avaliar o risco de novas quedas e analisar o efeito de um protocolo de exercícios físicos na redução do risco de quedas em idosos. Método: Estudo prospectivo de uma série de casos, a amostra foi composta por 97 idosos com 60 anos ou mais e histórico de quedas no último ano, que após critérios de inclusão, foram submetidos à avaliação fisioterapêutica com aplicação dos testes Timed Up and Go (TUG) e Escala de Equilíbrio de Berg, divididas em avaliação inicial e final, durante um protocolo de reabilitação com uma hora de duração cada sessão, duas sessões por semana, composta por aquecimento, fortalecimento, treino de equilíbrio e alongamento ou relaxamento, totalizando 32 sessões. Resultado: Dos 56 indivíduos que concluíram o tratamento, 10 (17,9%) eram do sexo masculino e 46 (89,1%) do sexo feminino. A média de idade dos pacientes foi de 75(±8,6) anos. A média do número de quedas foi de 4,2(±2,6) e a média do número de medicamentos utilizados foi de 4,7(±2,7). Houve diferença estatisticamente significante entre os escores dos dois instrumentos de avaliação (TUG e Escala de equilíbrio de Berg) antes e depois da intervenção (p<0,001). Houve uma correlação positiva, embora fraca, entre o número de quedas e o número de medicamentos utilizados pelos pacientes. Não houve diferença estatisticamente significante entre as proporções de deficiência visual e auditiva em relação aos grupos “uma queda” e “duas ou mais quedas” (p=1,0; p=0,43). Porém, nota-se um maior número absoluto de quedas nos idosos com deficit visual. Não houve diferença estatisticamente significativa entre o número de quedas e as variáveis “morar sozinho ou não” e “categorias de números de medicações utilizados” (p=1,0; p=0,43). Conclusão: De acordo com os dados apresentados podemos concluir que a prática de exercício físico regular com fortalecimento muscular e treino de equilíbrio, melhoram a independência funcional e reduzem o tempo de velocidade da marcha, sendo fator favorável na prevenção do risco de quedas em idosos Descritores: Idosos, Prevenção, Quedas, Saúde Básica