Fluxo lácteo em búfalas (Bubalus bubalis): aspectos ambientais e genéticos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Araujo, Daniele Neves [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/106614
Resumo: Este estudo teve por objetivo analisar quais os fatores ambientais, comportamentais e genéticos que afetam a produção de leite e o fluxo lácteo de búfalas (Bubalus bubalis). Os dados foram coletados durante dois anos em 3 fazendas leiteiras participantes do projeto de controle leiteiro realizado pelo Departamento de Zootecnia da Universidade Estadual Paulista em Jaboticabal, no Estado de São Paulo. No primeiro artigo descreveu-se as médias e as curvas de fluxo lácteo para búfalas e foram estimados parâmetros genéticos para a produção de leite, tempo de ordenha e fluxo lácteo em modelo multicaracterística com inferência bayesiana. No segundo artigo destacou-se a análise da relação de manejo aversivo com reatividade de búfalas na ordenha e os possíveis efeitos desta reatividade sobre as características de produção e rotina de ordenha em búfalas. No terceiro artigo verificou-se a existência de polimorfismos nos genes da ocitocina e do receptor adrenérgico α1A e suas possíveis associações com produção de leite, fluxo lácteo e tempo de ordenha. Os resultados sugeriram que a variação genética da produção de leite, fluxo lácteo e tempo de ordenha são suficientes para efeitos de seleção, sendo que a seleção de uma das características influenciará as outras no mesmo sentido. Observou-se que a reatividade das búfalas e as ações dos retireiros não influenciam as características de produção. E que os polimorfismos encontrados nos genes ocitocina e receptor adrenérgico α1A não se mostram associados às características de produção em búfalas