Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Assis, Audrey Silva de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11449/252985
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Resumo: |
Introdução: Envelhecer envolve mudanças biopsicossociais e é um processo marcado por heterogeneidades. Embora não seja uma doença, o envelhecimento pode suscitar uma série de demandas de cuidados em diferentes dimensões da vida, e neste cenário, o papel de cuidador informal acaba emergindo como experiência para muitos familiares. Os cuidadores informais são aqueles que oferecem cuidado sem formação específica e sem remuneração, podendo ter com a pessoa cuidada algum grau de parentesco ou não. Se constituir como cuidador informal de maneira prolongada pode afetar a saúde do cuidador, trazendo sinais de esgotamento físico e psicológico. O processo de cuidado traz à tona experiências de perdas ao longo da vida e que se entrelaçam à experiência de envelhecer constituindo mortes simbólicas tais como limitações físicas, adoecimento, aposentadoria, entre outras. Neste movimento entre cuidar de si e cuidar do outro vivenciando os desafios do envelhecimento é onde as possibilidades e limites se entrelaçam. Desta maneira surge o interesse por uma melhor compreensão dos processos intersubjetivos que permeiam esta experiência. Objetivo: Compreender e analisar as representações de finitude e envelhecimento e como elas atravessam a experiência de idosos cuidadores informais de outros idosos. Método: Trata-se de um estudo de caráter descritivo e exploratório baseado no método clínico-qualitativo. A coleta de dados foi realizada na enfermaria de cuidados paliativos do hospital das clínicas da faculdade de medicina de Botucatu após aprovação da instituição. Os critérios de inclusão foram idosos com sessenta anos ou mais, que sejam responsáveis pelo cuidado informal de outro idoso em diferentes níveis de complexidade. Os dados foram coletados através de entrevistas semiestruturadas e analisadas a partir do referencial da Análise do Conteúdo. Resultados e Discussão: A partir da interpretação e categorização os dados foram discutidos em eixos temáticos que envolvem a feminização da velhice e do cuidado, os significados do cuidado e do papel de cuidador, as representações de velhice pelo idoso que cuida, as perdas e os lutos (não) reconhecidos, e os desafios de cuidado aos cuidadores. Conclusões: Os dados fornecem pistas para refletir sobre a complexidade da experiência de tornar-se cuidador na velhice. Indica questões relacionadas ao cuidado desses cuidadores que vão desde a visibilidade de seus lutos e necessidades até a elaboração de estratégias de cuidado pelas equipes de saúde. |