Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2004 |
Autor(a) principal: |
Santa-Cruz, Joana [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/92833
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Resumo: |
Um manguezal da costa central do Estado de São Paulo, afetado por um derramamento de petróleo há vinte anos, mostrou, atualmente, nos 3 centímetros superficiais de sedimento, uma fauna de foraminíferos normal e abundante. Esta comunidade foi representada por 22 espécies pertencentes às subordens Trochamminina, Textulariina e Allogromiina. Os altos valores de dominância e os baixos valores de diversidade, eqüitatividade e riqueza de espécies são decorrentes da permanente instabilidade físico-química no substrato. As biofácies Miliammina fusca (1), Trochammina inflata - Arenoparrella mexicana - Miliammina fusca (2) e Arenoparrella mexicana - Haplophragmoides wilberti (3), constituem três faixas distintas deste ecossistema com águas intersticiais hipohalinas, ácidas e sub-óxicas. A primeira, no interior do manguezal, caracteriza-se por ser a mais estressante delas, apresentando os mais baixos valores de diversidade e eqüitatividade e os mais altos valores de dominância. As duas últimas, respectivamente nas franjas sub-externa e externa do manguezal, têm propriedades bióticas similares, havendo na terceira maior estresse. Embora não se tenha observado anormalidades nas tecas ou na estrutura da comunidade de foraminíferos, a presença de manchas de petróleo biodegradado situadas a aproximadamente 12 cm da superfície, ainda estão afetando o desenvolvimento de um bosque de Laguncularia racemosa presente nessa área. |