Rio de Janeiro que eu sempre hei de amar: memória e visibilidade nas narrativas lítero-musicais e biográficas de Ruy Castro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Oliveira, Manoel Messias Alves de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11449/250833
Resumo: Esta pesquisa tem o objetivo de analisar aspectos da obra biográfica e dos livros de época de Ruy Castro. Para isso, propusemos um estudo a partir das narrativas Chega de Saudade: A história e as histórias da Bossa Nova (1990), Carmen: uma biografia (2005) e A noite do meu bem: a história e as histórias do Samba-Canção (2015), editadas pela Companhia das Letras, por comporem os gêneros musicais bossa nova, samba e samba-canção, respectivamente, a fim de analisá-los enquanto produções de memória da música popular brasileira, entre 1930 e 1960. O trabalho de Ruy Castro teve um grande impacto na cultura brasileira, produzindo ou não visibilidade sobre diversos gêneros musicais e personagens que ocuparam a Zona Sul do Rio de Janeiro. O estudo da sua obra é uma oportunidade de discutir a escrita da história, a consolidação do gênero biográfico e como o autor monumentaliza, através da sua interpretação dos espaços, uma história da música popular ou como a sua própria obra foi monumentalizada, o que justifica se analisar o contexto de produção narrativa de seus livros. Assim, interessa saber como a memória é construída ao longo do tempo e dentro dos diversos grupos, seja por meio da notoriedade, seja do esquecimento.