Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Mendes, Luiz Gustavo Galhardo [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/99335
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Resumo: |
A intensificação das atividades humanas nas cidades tem gerado um acelerado aumento na produção de resíduos sólidos, os quais se constituem em grande problema para as administrações públicas. Após dispostos nos aterros sanitários, os resíduos sólidos urbanos, que contêm significativa parcela de matéria orgânica biodegradável, passam por um processo de digestão anaeróbia provocado pela ação de microorganismos que transformam a matéria orgânica em um gás conhecido como biogás. Os principais constituintes da composição do biogás são o metano e o dióxido de carbono. Estudos existentes indicam que, considerando um período de 100 anos, 1 grama de metano contribui 21 vezes mais para o potencial de aquecimento global (GWP - Global Warning Power) do que 1 grama de dióxido de carbono. A queima do biogás transforma o metano em dióxido de carbono e vapor d'água, reduzindo o GWP e possibilitando a participação no Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) previsto no Protocolo de Kyoto, ao qual é permitida a venda de certificados de redução de emissão por países em desenvolvimento. O presente trabalho propõe a cooperação intermunicipal entre quatro municípios localizados no Vale do Paraíba para a construção de um aterro sanitário com recuperação de biogás visando a geração de eletricidade. Para isso, utilizaram-se de equações existentes na literatura com o objetivo de mensurar a quantidade de biogás emitida pelo aterro sanitário, possibilitando avaliar o potencial de geração de energia elétrica e o potencial de geração de créditos de carbono. Ao final é feita uma análise econômica do projeto possibilitando comparar o custo da geração de eletricidade com o valor cobrado pela concessionária local. |