Zoneamento ambiental como subsídio para o planejamento de uso e ocupação do solo do município de Corumbataí - SP

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: Oliveira, Regina Célia de [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/102905
Resumo: Pautada por uma abordagem sistêmica, esta pesquisa tem, como objetivo, a execução e análise de duas propostas metodológicas de análise ambiental para se averiguar a contribuição de cada uma na elaboração de um zoneamento ambiental para o município de Corumbataí/SP. Para tanto serão consideradas as abordagens metodológicas propostas por ROSS (1990), para quem a análise geossistêmica da paisagem é alicerçada na análise empírica da fragilidade dos ambientes naturais face à intervenção antrópica, com definição das Unidades Taxonômicas da Paisagem. A outra metodologia a ser levada em conta é a proposta por MATEO RODRIGUEZ (1994), que considera a interação dos componentes antrópicos e naturais ao estabelecer as Unidades Geoambientais da Paisagem. Ambas as metodologias constituem-se instrumento importante para a organização ou reorganização do espaço em face de uma política de planejamento ambiental. O Município de Corumbataí, inserido na Área de Proteção Ambiental da Bacia do Rio Corumbataí, tem a economia vinculada à regional, sobretudo no desenvolvimento das atividades rurais e de mineração. O desenvolvimento, especialmente da área rural do município, faz-se sem perspectivas imediatas de ordenamento territorial, resultando na ocupação desordenada de áreas naturalmente suscetíveis à ocorrência de processos naturais que, aliados a ações antrópicas, podem determinar quadros catastróficos. A ausência de uma documentação cartográfica que apresente a espacialização das áreas de maior fragilidade da paisagem, sujeitas a ocorrência de fenômenos naturais, dificulta em muito a tomada de decisão quanto ao uso a ser atribuído a um determinado espaço de forma a minimizar os impactos oriundos da intervenção antrópica, que se refletem no desenvolvimento das atividades sócio-econômicas da região...