Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Mateus, Felipe de Oliveira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/204235
|
Resumo: |
Com o avanço dos meios de comunicação digital e a abertura de novas possibilidades para produção e consumo de informações em rede, mostram-se pertinentes reflexões de como garantir que os direitos constitucionais de comunicação e de acesso à informação se realizem e de que forma as práticas culturais que se realizam em torno das novas mídias podem ser entendidas como exercícios desses direitos. Partindo de pressupostos teóricos que contemplam o Direito e à Comunicação, verifica-se que o ordenamento jurídico vigente lança um olhar aos meios de comunicação ainda ligado aos padrões analógicos da comunicação de massa e às interações comunicacionais possibilitadas por eles. Assim, assumindo como paradigma comunicacional um cenário de produção e consumo de informações por meio de dispositivos e plataformas digitais, impulsionado pelo reconhecimento do processo de midiatização da sociedade, onde a comunicação perpassa todas as esferas sociais, esta pesquisa propõe uma análise das relações de produção e consumo de conteúdos em novas mídias com o objetivo de identificar novas formas de exercício do Direito à Comunicação. Para isso, foram analisados o trabalho de produtoras de vídeos (youtubers) negras, que divulgam conteúdos relativos a sua cultura, realidade e demandas sociais por direitos, bem como as interações em rede entre usuários propiciadas por esses conteúdos. Os recursos metodológicos utilizados para tanto foram os oferecidos pela análise exploratória e documental, verificando as características do trabalho, dos conteúdos e das abordagens trabalhadas pelas youtubers selecionadas, ao passo que as interações ocorridas em torno dos vídeos analisados foram estudadas com base em uma abordagem netnográfica. O resultado da pesquisa aponta formas com que as youtubers exercem seu Direito à Comunicação, como a abordagem de temas incipientes nos meios de comunicação tradicionais e a visibilidade que adquirem no espaço midiático. O trabalho também mostra aspectos da experiência do público com esses temas, tais como sua relação com o conceito de racismo estrutural, a partir da análise das interações estabelecidas por meio dos comentários dos vídeos. |