Participação da mulher na vida econômica e social do município de Marília/SP e sua situação de saúde

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2001
Autor(a) principal: Rojas, Silvia Helena Cerqueira César [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/98495
Resumo: A partir de dados de fontes secundárias, foi possível caracterizar a participação da mulher na vida econômica e social do município de Marília/SP, no período 1970-1991 e estudar a sua situação de saúde considerando a mortalidade na década de 80 (1980-1991). As mulheres incorporaram-se no mercado de trabalho pelo setor secundário da economia, indústria de transformação, com um crescimento igual a 257,4%, uma renda média mensal de um a dois salários mínimos e, apesar de as mulheres sem escolaridade predominarem, houve um incremento significativo na escolaridade delas. A participação da mulher como chefe de família cresceu no período estudado. As mulheres, com 60 anos e mais, apresentaram a maior concentração de óbito. As principais causas foram: doenças do aparelho circulatório; neoplasmas; sinais, sintomas e afecções mal definidas; doenças do aparelho respiratório; causas externas; doenças das glândulas endócrinas, da nutrição e do metabolismo e transtornos imunitários. O coeficiente padronizado de mortalidade de mulheres com 10 anos e mais de idade, reduziu- se, passando de 6,2 para 5,4 óbitos/mil mulheres, no entanto observamos que o risco de morrer das mulheres “sem instrução” foi ao redor de 25 vezes maior que o do grupo de “maior escolaridade”, o que traduz a imensa desigualdade de saúde e sobrevida resultante da desigualdade social. Mas, as mulheres com “1o. grau” ou “média escolaridade” apresentaram, na década em estudo, maior aumento do risco de morrer, provavelmente, pela “tríplice jornada” que assumiram, sem contar com um equipamento social de apoio que pudesse atender às suas necessidades familiares (cuidado dos filhos) e pessoais (cuidado da saúde)