Estudo tomográfico encefálico de felinos hígidos adultos e idosos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Babicsak, Viviam Rocco [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/98001
Resumo: Devido à melhoria nos cuidados dos animais por seus proprietários e aos avanços na assistência veterinária, o número de atendimento nos hospitais veterinários, de indivíduos felinos, em particular, o de idosos, está se elevando e resultando, consequentemente, em uma maior necessidade de estudos nessa espécie, em especial, os relacionados à senilidade. Assim sendo, o objetivo desse estudo foi o estabelecimento de referências de normalidade tomográfica para essa espécie e a identificação das possíveis alterações encefálicas senis. Neste estudo, foram utilizados 18 gatos domésticos com faixa etária entre 1 a 10 anos, e 18 animais com idade superior a 10 anos, sendo todos de conformação craniana não braquicefálica. Os animais selecionados, considerados hígidos por meio de avaliação clínica e exames laboratoriais, foram submetidos à tomografia computadorizada encefálica simples e contrastada. Discretos desvios da falx cerebri, relativa heterogeneidade do parênquima encefálico, captações de contraste leptomeningeais e assimetrias dos ventrículos laterais foram verificados na tomografia computadorizada de felinos hígidos, indicando, portanto, que a presença desses achados não indica anormalidade. Comparando-se os animais adultos e idosos, este estudo demonstrou que hiperatenuações da falx cerebri, particularmente em grau extenso na altura do lobo parietal, ocorrem em uma maior frequência nesses últimos indivíduos. O estudo também evidenciou que uma dilatação ventricular ocorre conforme o avanço da idade em felinos, assim como diferenças nos valores referentes à atenuação e intensificação de contraste, sendo estes geralmente menores nos animais idosos