Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Lopes, Juliana Romano |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11449/255400
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Resumo: |
O SARS-CoV-2, causador da COVID-19, é um vírus do gênero β-coronavírus identificado em 2019. Até o mês de Agosto de 2023 estima-se mais de 769 milhões de casos confirmados de COVID-19 e mais de 6 milhões de mortes relacionadas a infecção por esse novo coronavírus no mundo. Com aprovação das vacinas, a letalidade da COVID-19 diminuiu consideravelmente atingindo atualmente um patamar de 1,9%, mas a infecção pelo vírus ainda é comum mesmo em pessoas com esquema vacinal completo. A grande circulação do vírus causa também o aparecimento de diferentes cepas, que pode representar uma preocupação futura. Poucas intervenções terapêuticas são possíveis para o tratamento da COVID-19. O Paxlovid, um dos únicos medicamentos efetivos contra o vírus foi aprovado recentemente no Brasil, mas ainda apresenta incertezas frente ao seu uso no tratamento de casos severos. O planejamento e desenvolvimento de novos compostos antivirais frente a SARS-CoV-2 e outros coronavírus é de grande importância para que haja diferentes alternativas para o tratamento da COVID-19, bem como, no aparecimento de novos vírus desse gênero. A protease principal desses coronavírus (3CLpro) é essencial para as etapas de replicação viral e constituí um alvo potencial para o planejamento de compostos ativos. O composto FL-166, identificado em estudos frente ao vírus SARS-CoV, demonstrou um valor potente de Ki = 40 nM. Com base em sua estrutura química, derivados de ácidos borônicos foram planejados com uso de docking molecular e sintetizados. Dos 34 compostos sintetizados, 16 foram avaliados em estudos de inibição enzimática frente as proteases 3CLpro e PLpro de SARS-CoV-2 e apresentaram atividade de inibição <5%, com isso, não foram selecionados para determinação de IC50. Dessa forma, conclui-se que os derivados de ácidos borônicos neste estudo foram inativos frente a inibição do alvo proposto. |