Participação de ácido jasmônico nas respostas do tomateiro ao sombreamento por plantas daninhas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Orzari, Izabela
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/180735
Resumo: As plantas emitem sinais a fim de acionar respostas de defesa ao estresse sofrido pela baixa radiação solar (sombreamento), que pode ser causado pela presença de outras plantas. O fitormônio ácido jasmônico (AJ) pode fazer parte das respostas das plantas ao sombreamento. Os objetivos deste trabalho foram avaliar a participação do AJ nas respostas do tomateiro (Solanum lycopersicum L.), híbrido Heinz 9553, ao sombreamento artificial e à competição com a planta daninha Raphanus raphanistrum L. O primeiro experimento foi realizado em duas épocas do ano (outono-inverno e primavera-verão). O tomateiro foi cultivado sob sombreamento artificial (sombrite) e luz natural (ambiente sem cobertura), e aplicou-se metil-jasmonato (MeJA – 0; 0,15; 0,25 e 0,50 mM) e ibuprofeno (IBU – 0; 1,25; 2,5 e 5,0 mM) aos 7, 14, 21 e 28 dias após o transplante das mudas. Observou-se que a condição luminosa teve maior efeito nas respostas apresentadas pelas plantas do que o MeJA e o IBU, independente da concentração aplicada. Os efeitos nas análises bioquímicas foram mais pronunciados, mas não houve diferenças nas análises de crescimento. O segundo experimento consistiu em manter o tomateiro H9553 sob sombreamento promovido pela planta daninha R. raphanistrum L. (nabiça). Estudou-se a competição sob diferentes densidades da planta daninha (0, 11, 16 e 22 plantas m-2), sendo aplicado o MeJA (0,50 mM) no tomateiro. Os resultados mostraram que em condições de alto nível de sombreamento, o aumento da quantidade de AJ não interferiu no desenvolvimento das plantas e não afetou a produtividade, porém o maior efeito sobre a cultura foi devido à baixa luminosidade. Assim, de modo geral, pode-se concluir que o acúmulo de AJ está envolvido com condições de baixa relação V:VD, como o sombreamento, mas seus efeitos na planta em decorrência desta condição não são acentuados. Contudo, novos estudos precisam ser realizados em plantas não-modelos para avaliar mais a fundo a participação do AJ em plantas sombreadas.