Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Almeida, Danielle Cristina de [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/95876
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Resumo: |
Considerando que as estratégias para a prevenção de doenças relacionadas a danos no DNA, ou que envolvam a eliminação da exposição humana a fatores de risco nem sempre são possíveis, a identificação de agentes quimioprotetores torna-se uma alternativa relevante. Nesse contexto, a própolis, por seu amplo espectro de ação biológica e devido a sua complexa composição química, fácil obtenção e importância econômica para o país, é um composto que vem sendo bastante estudado, especialmente com relação a sua atividade terapêutica na saúde humana. Assim sendo, o presente estudo objetivou avaliar a ação protetora do extrato aquoso de própolis verde (12,5, 25, 50, 100 e 200 μg/ml) e duas de suas frações (F4 e F5; 25, 50 e 100 μg/ml) sobre danos quimicamente induzidos no DNA de células das linhagens CHO (células de ovário de hamster chinês) e HepG2 (células de hepatoblastoma humano), sob três protocolos de tratamento. Como agentes indutores de danos genéticos foram utilizados o peróxido de hidrogênio (H2O2), a 4-n-óxido-nitroquinolina (4NQO), o metil metano sulfonato (MMS) e a n-dietilnitrosamina. Os dados mostraram que tanto o extrato aquoso da própolis quanto suas frações foram eficientes na proteção contra danos genotóxicos, nas duas linhagens celulares e nos diferentes protocolos de tratamento, quando avaliados pelo teste do cometa. No entanto, quando a própolis foi testada pelo teste do micronúcleo, sua atividade antimutagênica foi menos evidente, sendo detectada apenas em situações específicas. Concluindo, os resultados demonstraram que tanto o extrato aquoso da própolis como suas frações foram capazes de reduzir os danos quimicamente induzidos no DNA, por mecanismos antioxidantes e de modulação de sistema enzimático de metabolismo de drogas. |