Aplicação de ácido salicílico na pré-colheita de uva ‘Niagara Rosada’: avaliação do potencial de conservação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Gomes, Estevão Perin [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/191136
Resumo: A uva ‘Niagara Rosada’ é muito consumida devido as suas qualidades nutricionais, aroma e sabor, além de apresentar grande diversidade de compostos fitoquímicos, principalmente de polifenóis. Na pós-colheita, o ácido salicílico (AS) surge como uma alternativa de baixo custo e de fácil acesso visando reduzir as perdas pós-colheita. Com a intenção de aumentar o tempo de prateleira, foi estudado a aplicação exógena de ácido salicílico em pré-colheita, para melhorar a qualidade pós-colheita de uvas ‘Niagara Rosada’ (Vitis labrusca L.). O AS foi aplicado em 5 diferentes doses, em dois estágios na pré-colheita, na época de chumbinho e durante a mudança de cor. Os resultados mostram que concentrações de 1 e 2 mmol.L-1 foram eficientes na redução da incidência de podridões e degrana das bagas. A aplicação exógena de AS proporcionou aumento de compostos fenólicos. Dentre os ácidos fenólicos, houve aumento de ácido clorogênico e ácido gálico, relacionados com ação antifúngica. Entre os polifenóis, rutina, cianidina-3,5-diglucosideo e delfinidina 3-O-glicosideo foram os compostos majoritários encontrados em todos os tratamentos. Aplicação de 1 e 2 mmol.L-1 AS aumenta a vida pós-colheita, melhora a qualidade bioquímica do mosto e induz aumento de compostos antioxidantes.