Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Losnak, Débora de Oliveira [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/148985
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Resumo: |
A emergência e reemergência de doenças infecciosas é impulsionada por vários fatores e a busca de patógenos em amostras animais podem oferecer oportunidades para estudos eco-epidemiológicos e também dados sobre a evolução dos patógenos. O objetivo deste estudo foi avaliar a ocorrência de fungos patogênicos importantes em saúde pública, em exemplares de animais silvestres mortos por atropelamento no estado de Santa Catarina e identificar e mapear áreas de risco para a infecção humana. Grande parte destes fungos apresenta em comum dimorfismo, distribuição geográfica restrita e produção de conídios infectantes que são aspirados pelo hospedeiro por meio das vias respiratórias. Cães e tatus são apontados como transmissores de Paracoccidioides brasiliensis, os morcegos ao Histoplasma spp., assim como as fezes de pombos ao Cryptococcus spp.. No presente trabalho foram analisadas 1063 amostras de pulmão, fígado, baço, pele e coração de 297 animais silvestres, para detecção de Paracoccidioides brasiliensis, Histoplasma capsulatum e Cryptococcus spp. pela técnica de Reação em Cadeia de Polimerase (PCR). Utilizou-se primers universais para detecção de fungos em geral e obteve-se positividade em 102 amostras de 59 animais. Para a análise de P. brasiliensis, utilizou-se os primers específicos, obtendo oito amostras positivas em cinco animais (quatro Oxymycterus spp. e um Euryoryzomys russatus). Não houve a detecção molecular para Histoplasma spp.. Foi possível a identificação de três amostras para Cryptococcus spp.. O sequenciamento foi realizado, porém em 89 amostras de 49 animais foi possível somente a identificação em Fungal sp. (GenBank KT923226.1), duas amostras para Cryptococcus neoformans (GenBank KY107218.1) obtidas de Oxymycterus spp. e Akodon spp. e três amostras de Aspergillus penicillioides (GenBank KP131612.1 e KP997215.1) obtidas de Gracilinanus spp., Oxymycterus spp. e Philander spp. Importante salientar que houve coinfecção de P. brasiliensis e Cryptococcus neoformans em amostra de um Oxymycterus spp. Esta pesquisa mostra a importância dos animais silvestres na transmissão de doenças e auxilia no mapeamento dos locais de ocorrência de determinados patógenos e doenças em uma região ainda não avaliada. |