Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Viviane Fernanda de [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/115733
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Resumo: |
A expansão urbana experimentada pelas cidades brasileiras vem ocorrendo em descontinuidade, com a implantação de espaços residenciais fechados de alto padrão em áreas distantes da malha urbana compactada, mas também de condomínios horizontais populares fechados, aos quais voltamos nossa atenção nessa dissertação, que procura compreender como essas novas formas de morar são influenciadas e influenciam a produção do espaço urbano de cidades médias, como Presidente Prudente e São Carlos. A perspectiva metodológica adotada é a do cotidiano dos seus moradores, em sua relação com os espaços urbanos, e as práticas dos moradores de um espaço residencial popular aberto em cada uma dessas cidades também foram analisadas, como forma de identificar contrapontos e semelhanças. Com as entrevistas, constatamos que a opção pela tipologia fechada, pelos agentes imobiliários, visa reverter desvantagens locacionais e superexplorar espaços internos, enquanto que, para os moradores, ela é estratégica na evitação dos estigmas próprios das periferias nas quais estão localizados os condomínios pesquisados. Embora convivam com processos que não são novos de produção desses espaços periféricos, as novas barreiras (físicas e simbólicas) contribuem para que novos sentidos da casa própria sejam difundidos, ao mesmo tempo em que acentuam a tendência à privatização, em curso nessas cidades. |