Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2025 |
Autor(a) principal: |
Rodrigues, Juliana Sartori [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11449/260853
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Resumo: |
O alumínio (Al) é encontrado em solos ácidos (pH < 5) na sua forma tóxica: Al3+. Em plantas sensíveis ao Al, este pode inibir o crescimento radicular e o desenvolvimento como um todo, além de reduzir a biomassa aérea e causar menor desempenho fotossintético. Por outro lado, algumas espécies nativas do Cerrado mostram elevadas concentrações de Al em suas folhas sem desenvolver sintomas de toxicidade, chamadas espécies acumuladoras de Al. Na ausência de Al, essas espécies mostram clorose e abscisão foliar, menor condutância estomática, assimilação de CO2, biomassa radicular e necrose das raízes. Essas espécies também acumulam altas concentrações de Al em suas sementes, embora o papel deste elemento no processo germinativo e desenvolvimento inicial ainda seja pouco explorado. Neste trabalho, testamos a presença e ausência de Al na performance germinativa de sementes de Vochysia tucanorum (Vochysiaceae), espécie acumuladora de Al. Mas a presença de Al não causou alterações na porcentagem de germinação ou em outros parâmetros de germinação em relação à ausência de Al, talvez porque as sementes desta espécie mostram mais de 20.000 mg Al kg-1 de semente. Ainda, para testar a hipótese que o consumo desta reserva de Al da semente atinge um limite temporal, investigamos a distribuição de Al entre os órgãos ao longo do desenvolvimento inicial das plantas na presença e ausência de Al. O crescimento das plantas até os 60 dias foi semelhante, não se evidenciando influência do Al na biomassa ou biometria dos órgãos. A suplementação de Al causou maior concentração de Al apenas em alguns órgãos em certas épocas de avaliação. Até os 60 dias, o Al do embrião é transportado prioritariamente para as folhas (85-93%), em relação aos outros órgãos. |