Melhorando os resultados do transplante renal. Medidas comportamentais na redução da não adesão: estudo prospectivo controlado

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Garcia, Márcia de Fátima Faraldo Martinez [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/139307
http://www.athena.biblioteca.unesp.br/exlibris/bd/cathedra/06-06-2016/000864048.pdf
Resumo: Introdução: Os receptores de transplante de órgãos sólidos apresentam elevada incidência de não adesão medicamentosa. Existem poucos estudos de intervenção com abordagens visando o aumento da adesão. Objetivo: Avaliar o impacto da estratégia educacional e comportamental na adesão de transplantados renais no período dos três primeiros meses após o transplante. Métodos: Estudo prospectivo de pacientes incidentes em transplante renal. Os pacientes foram randomizados em dois grupos: Grupo controle de orientações usuais da equipe médica e grupo intervenção de orientações usuais somadas à educação complementar (orientações sobre a importância dos imunossupressores e modificações comportamentais com duração de 30 minutos). A adesão foi avaliada pelo questionário de adesão ITAS ao fim de três meses. Foram avaliadas a função renal aos 3, 6 e 12 meses e a incidência de rejeição. Resultados: A não adesão foi de 46,4% no grupo controle e 14,5% no grupo de tratamento (p=0,001). O razão de chance para não adesão foi 2,59 (IC: 1,38 - 4,88) vezes maior no grupo controle. A análise multivariada mostrou que pertencer ao grupo controle aumentou o risco de não adesão em 5,84 vezes (IC: 1,8 - 18,8, p=0,003). Não houve diferenças na função renal e nas taxas de rejeição entre os grupos. Conclusão: A não adesão é elevada nos três primeiros meses do transplante. A estratégia comportamental e educativa objetivando maior esclarecimento da importância do uso dos imunossupressores aumentou significantemente à adesão a terapia imunossupressora