Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Moda, Mariana Dias [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
eng |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/191356
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Resumo: |
O objetivo desse estudo foi avaliar o desgaste, as propriedades mecânicas, topografia e composição química dos substratos dentários e materiais restauradores após ciclo erosivo/abrasivo, utilizando diferentes dentifrícios. Foram utilizados 244 blocos, sendo 122 de esmalte e 122 blocos de dentina, medindo 4 x 4 mm, obtidos a partir de incisivos bovinos que foram cortados e polidos. Cada amostra continha um bloco de esmalte e um de dentina, entre os blocos foram confeccionadas restaurações com cimento de ionômero de vidro modificado por resina (CIVMR) e resina composta (RC). Após as restaurações, a hemiface de cada amostra foi recoberta com verniz ácido-resistente, afim de produzir o lado controle. Esses dois grupos foram subdivididos em três grupos, de acordo com o dentifrício utilizado no processo de abrasão: SF - sem flúor (controle negativo), NaF - com fluoreto de sódio 1450 ppm de F (controle positivo) e SnF2 - com fluoreto de estanho 1100 ppm de F. O ácido cítrico a 0,05 M, pH= 3.2, foi utilizado nos ciclos de erosão, sendo realizados 4x/dia, 2 minutos cada, com intervalos de 1 hora entre cada ciclo. Os espécimes foram submetidos à abrasão (2x/dia, ao final do primeiro e último ciclo erosivo/dia), aplicando o slurry (1:3) sobre as amostras por 2 minutos, seguidos de 15 segundos de escovação por espécime (200 g por 15 s), ao longo de 5 dias. Na sequência, o verniz ácido resistente foi removido da hemiface de cada amostra e estas foram analisadas quanto ao desgaste das superfícies através de perfilometria (n=12), microdureza, apenas dos materiais restauradores (n =12), topografia por microscopia de força atômica (AFM) (n=2), nanodureza (H) e módulo de elasticidade (Er) (n=5), composição química através de energia dispersiva de raios-X (EDS) (n=3), microscopia Raman (n= 5). Os dados de perfilometria, microdureza dos materiais restauradores, (H / Er) e EDS e Raman foram submetidos a ANOVA dois fatores medidas repetidas e teste de Tukey (p< 0,05). Em relação às imagens de AFM foram analisadas apenas qualitativamente. O dentifrício NaF promoveu o maior desgaste nas superfícies dentinárias adjacentes ao CIVMR e RC. Apenas as interfaces adjacentes ao esmalte sofreram influência do dentifrício. Os mais baixos valores de microdureza foram observados para CIVMR quando se utilizou o dentifrício SnF2 (p < 0,05). Em relação aos valores de H e Er, pode-se notar que não houve diferenças entre os dentifrícios (p> 0,05), apenas entre as superfícies dentro de cada dentifrício (p< 0,05). Em relação às superfícies controle e erodida, apenas RC manteve seus valores constantes após erosão (p> 0,05). Em relação à composição química, os substratos dentários erodidos mostraram menores concentrações de cálcio e fosfato, enquanto para a superfície do material ionomérico houve uma diminuição de flúor e aumento de cálcio para as superfícies erodidas; as superfícies de resina composta mostraram-se inalteradas em sua composição química após os desafios erosivos (p > 0.05). Os dentifrícios não foram capazes de promover diferença nas propriedades mecânicas das superfícies após ciclo erosivo-abrasivo. Entretanto, promoveram diferenças quanto ao desgaste, composição química e topografia das superfícies, à exceção das superfícies de resina composta. |