Desempenho ecofisiológico de Styrax ferrugineus, S. camporum E. S. pohlii (Styraceae), submetidos à deficiência híbrida em sistema semi controlado

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Veiga, Eduardo Borges da [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/88116
Resumo: Aqui analisamos as diferenças entre plantas irrigadas e não irrigadas de três espécies congenéricas de Styrax que apresentam distribuições geográficas distintas no cerrado, Brasil. Styrax ferrugineus mostrou condutância estomática (gs) não-responsiva à deficiência hídrica do solo aplicada em plantas envasadas. Isso pode explicar as maiores eficiências de trocas gasosas e fotoquímicas encontradas em S. ferrugineus, uma espécie bem adaptada ao cerrado sensu stricto (s. str.) que é um tipo de vegetação savânica. S. camporum, que é amplamente distribuída nas áreas de cerrado sensu lato (s.l.), foi a única espécie que aumentou as eficiências de uso da água nos dias de maior deficiência hídrica. Tal resultado distingue S. camporum de S. pohlii, uma espécie de mata, uma vez que ambas as espécies diminuíram gs durante os dias de maior estresse hídrico. Em contraste a outros estudos, nós propomos que características medidas instantaneamente podem detectar performances não-plásticas aos estresses ambientais, o que auxilia explicar as distintas distribuições geográficas de espécies congenéricas no cerrado