Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Lacerda Filho, Mozart [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/103093
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Resumo: |
O objetivo desta pesquisa é compreender a experiência da clandestinidade através da memória social, em relatos orais de ex-militantes que foram clandestinos entre 1964 e 1979. Pretende-se, também, entender como eram construídas e mantidas as suas redes de sociabilidades ─ uma vez que delas dependiam sua sobrevivência ─ e mapear a tensão permanentemente vivida por eles em função de serem obrigados a se manterem numa situação limítrofe. Importante ressaltar que as vozes desses atores políticos apontam para uma multitonalidade, e, por isso, ambiciona-se buscar um sentido para a pluralidade de verdades que brotam desses relatos. O desafio é recompor trajetórias individuais em uma trajetória coletiva, através da explicitação de valores de referência comuns aos discursos e a um núcleo de sentido. Ademais, esperamos, nesse trabalho, mostrar como a vida subjetiva desses ex-militantes interferiram nas suas decisões políticas. A clandestinidade como vivência traumática também será investigada por esse estudo. As fontes de pesquisa são os relatos de ex-militantes pertencentes a algum tipo de organização clandestina. Estes relatos foram colhidos entre os anos de 2004 a 2010. Para o tratamento metodológico das fontes, sobretudo as de cunho oral, dialogamos com Maurice Halbwachs, Verena Alberti, Elizabeth Ferreira e Marieta de Moraes Ferreira. Para as análises que partem da concepção da experiência clandestina como traumática e catastrófica, utilizaremos nesse trabalho as discussões teóricas propostas por Márcio Seligmann-Silva acerca da relação história e catástrofe. Ainda nessa mesma linha, utilizaremos os pontos de vista de Jeanne Marie Gagnebin. Tendo em vista que o tema da clandestinidade exige uma interpretação polifônica, conceitos psicanalíticos – trauma, sublimação, resistência, dentre... |