Estudo da degradação do herbicida propanil em campos de cultivo de arroz

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1999
Autor(a) principal: Santos, Teresa Cristina Rodrigues dos [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/105760
Resumo: A aplicação de um pesticida sobre culturas agrícolas implica em processos de transformação do composto e no consequente aparecimento de produtos de degradação resultantes desses processos. Em campos de arroz onde, em geral, o cultivo é feito em solos alagados, as condições peculiares levam a processos característicos, predominando mecanismos diferentes daqueles observados nas culturas feitas em solos secos. Embora o herbicida propanil seja extensivamente utilizado em cultivos de arroz, poucos estudos têm tratado da degradação nas condições comumente encontradas nos campos. Propanil e seu produto de degradação majoritário, 3,4-dicloroanilina (DCA), foram monitorados em águas e solo de campos de arroz do Delta do Ebro (Espanha). A determinação em amostras de água foi feita por análise on-line SPE/LC/DAD/APCI-MS, utilizando como adsorvente estireno-divinilbenzeno (PLRP-S). Para amostras de solo, a extração foi feita com metanol (em sistema Soxhlet) e clean-up com Florisil. A análise por cromatografia líquida permitiu detecção sensível e reprodutiva por conjunto de diodos, bem como a confirmação inequívoca dos compostos por espectrometria de massas. As concentrações do herbicida nas águas dos campos de arroz variaram entre 1,89-71,07 ng/mL, enquanto maiores concentrações foram determinadas para DCA (18,54-469,97 ng/mL). Os tempos de meia-vida calculados para o herbicida e seu principal produto de degradação foram de 1,24-3,83 e 1,58-1,63 dias, respectivamente. Em solo, a transformação do propanil também foi rápida, com persistência do DCA até um mês após a aplicação do herbicida (concentração de 119,7 ± 22,1 ng/g).O estudo de degradação do propanil nas condições controladas em laboratório evidenciou a influência da matéria orgânica no processo de transformação do herbicida.