Influência da técnica de sobreperfuração da cortical cis nas propriedades mecânicas de placas bloqueadas aplicadas no fêmur de lobos-guará

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Siqueira, Rafael Cerântola [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/193124
Resumo: O estudo teve por objetivo avaliar a influência da técnica de sobreperfuração da cortical cis nas propriedades mecânicas de placas bloqueadas aplicadas no fêmur de lobos-guará. Foram empregados nove pares de ossos do fêmur de lobos-guará (Chrysocyon brachyurus) adultos, os quais foram distribuídos por sorteio em quatro grupos. Em todos os grupos foi aplicada uma placa bloqueada de 3,5 mm, manufaturada em aço inoxidavél, compostas de 12 orifícios combinados e um exclusivamente rosqueado, na superfície lateral do fêmur. No G1 (n=4) os parafusos bloqueados bicorticais foram aplicados nos orifícios de números 1, 3, 5, 8, 10 e 12. No G2 (n=5), a placa foi aplicada de forma similar e com a mesma configuração numérica dos parafusos do G1. Contudo, esses foram aplicados pela técnica de sobreperfuração da cortical cis. No G3 (n=5) foi também aplicada a técnica de sobreperfuração da cortical cis, como aplicada no G2, porém foram incluídos os orifícios de números 1, 2, 3, 4, 5, 8, 9, 10, 11 e 12. No G4 (n=4), a placa foi aplicada de forma similar e com a mesma configuração numérica dos parafusos do G2, porém o tamanho da sobreperfuração da cortical cis foi maior. Os orifícios combinados 6 e 7 foram mantidos sobre a área da falha segmentar (1 cm), sem parafuso. As montagens foram analisadas por ensaio estático de flexo-compressão (carga axial excêntrica) até a falência. Foram observadas diferenças estatísticas da força máxima, sendo G4>G1, G4>G2, G3>G1 e G3>G2, bem como na deflexão, sendo G2>G1 e G2>G4. Foi possível concluir que o uso da técnica sobreperfuração cortical aplicada em fratura instável induzida no fêmur de lobos-guará mostrou por ensaio estático de carga axial que a rigidez da montagem não se alterou, mas permitiu alteração na força máxima e deflexão na dependência do tamanho do orifício induzido na cortical cis.