Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Fujii, Nidia Aparecida Hernandes [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/87298
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Resumo: |
Avaliar as características de atividades físicas na vida diária de pacientes brasileiros portadores de DPOC e sua relação com diferentes variáveis fisiológicas. Métodos: Quarenta pacientes brasileiros portadores de DPOC (18 homens; 66±8 anos; VEF1 46±16%pred; IMC 27±6 Kg.m-2) e 30 idosos saudáveis foram avaliados quanto às atividades físicas na vida diária utilizando-se um acelerômetro multiaxial (Dynaport Activity Monitor, Holanda) por 12 h/dia durante 2 dias da semana. Foram ainda avaliados: capacidade máxima e funcional de exercício (teste incremental máximo e teste de caminhada de 6 minutos [TC6], respectivamente), pressões máximas inspiratória e expiratória (PImax e PEmax, respectivamente), força muscular periférica (1 repetição máxima e força de preensão manual), qualidade de vida (Saint George Respiratory Questionnaire [SGRQ]), estado funcional (questionário London Chest Activity of Daily Living [LCADL]) e sensação de dispnéia (escala do Medical Research Council [MRC]). Resultados: Pacientes portadores de DPOC apresentaram menor tempo gasto andando/dia quando comparados aos idosos saudáveis (55±33 versus 80±28 min/dia; p=0,001) e menor intensidade de movimento (1,9±0,4 versus 2,3±0,6 m/s2; p=0,004). Os pacientes com DPOC também tenderam a passar mais tempo sentados (294±114 versus 246±122 min/dia; p=0,08). O tempo andando/dia correlacionou-se com TC6 (r=0,42; p=0,007), carga máxima de trabalho (r=0,41; p=0,009), idade, MRC e domínio atividade do SGRQ (-0,31≤ r ≤-0,43; p≤0,05 para todos). Conclusão: Apesar de serem mais ativos do que pacientes europeus estudados previamente, pacientes brasileiros portadores de DOPC são menos ativos em comparação a idosos saudáveis. O tempo gasto andando/dia é apenas moderadamente relacionado à capacidade máxima e funcional de exercício |