Impacto da afetividade negativa e do estilo de vida em dimensões do comportamento alimentar de estudantes universitários

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Martins, Bianca Gonzalez
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/191745
Resumo: Objetivos: i. avaliar as propriedades psicométricas do Questionário Alimentar de Três Fatores (TFEQ-18), da Escala de Depressão, Ansiedade e Estresse (DASS-21) e do Perfil do Estilo de vida Individual (PEVI) aplicados a amostra de estudantes universitários; ii. verificar o impacto do estilo de vida, da afetividade negativa e de características demográficas nas dimensões do comportamento alimentar dos universitários. Métodos: Participaram 1.109 estudantes (média de idade=20,9 (desvio-padrão=2,7) anos; 65,7% mulheres). As propriedades psicométricas dos instrumentos aplicados à amostra foram analisadas a partir de análise fatorial confirmatória. As validades convergente e discriminante e a confiabilidade foram investigadas. Utilizou-se análise multigrupos para avaliação da invariância fatorial de cada instrumento entre amostras independentes. Após ajustamento dos modelos fatoriais dos instrumentos, um modelo estrutural com trajetórias hipotéticas foi elaborado e testado utilizando a modelagem de equações estruturais. Nesse contexto, foi estimado o impacto do estilo de vida, da afetividade negativa e de características demográficas no comportamento alimentar dos universitários. Resultados: O modelo fatorial original do TFEQ-18 apresentou adequado ajustamento aos dados. Para a DASS-21 foi necessária remoção de um item devido ao baixo peso fatorial. No que se refere ao PEVI, houve adequado ajuste aos dados, contudo, a validade convergente e confiabilidade foram limitadas. Atestou-se invariância forte dos instrumentos entre amostras independentes. No modelo estrutural, verificou-se que o estilo de vida exerceu impacto significativo sobre a afetividade negativa. A afetividade negativa exerceu efeito de mediação entre o estilo de vida e o comportamento alimentar. As características demográficas sexo, idade, pensamento em desistir do curso e estado nutricional antropométrico foram relevantes para a avaliação do comportamento alimentar. Conclusão: O TFEQ-18, a DASS-21 e o PEVI apresentaram boas qualidades psicométricas para amostra. A afetividade negativa, o estilo de vida e as características demográficas tiveram impacto sobre o comportamento alimentar dos universitários, o que reforça a importância da avaliação de aspectos emocionais e cognitivos no que se refere ao processo alimentar dos indivíduos.