Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Costa, Yanna Karoline Santos da [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/204447
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Resumo: |
As plantas jovens de café arábica e milho são sensíveis à interferência de plantas daninhas. Os teores de fósforo (P) no solo podem influenciar as respostas das plantas ao glyphosate, pois P e glyphosate competem pelo mesmo transportador. Neste trabalho, as respostas quanto ao crescimento e nutrição de plantas de cultivares de café arábica, o controle de Ipomoea grandifolia e Urochloa decumbens, e, o estresse oxidativo e o sistema de defesa antioxidante de híbridos de milho cultivados em solo com diferentes teores de P, quando submetidas ao glyphosate, foram avaliados. Para isso, foram cultivadas duas cultivares de café (Catuaí Amarelo/IAC-62 e Catuaí Vermelho/IAC-144) com teores de P no solo (7, 15, 40 e 172 mg dm-3 de P) e submetidas a subdoses de glyphosate (0, 90 e 180 g e.a. ha-1). Plantas de I. grandifolia e U. decumbens foram cultivadas com teores de P no solo (14 e 180 mg dm-3 de P) e submetidas a subdoses de glyphosate (0, 90 e 180 g e.a. ha-1). Dois híbridos de milho (convencional – sucetível ao glyphosate e transgênico – tolerante ao glyphosate) foram cultivados com solução nutritiva com teores de P (0,5 e 2 mmol L-1 de P) e submetidos ao glyphosate (0 e 1080 g e.a ha-1). A intoxicação causada pelo herbicida foi nula em Catuaí Amarelo e Catuaí Vermelho, independente do teor de P no solo. Os teores de P no solo influenciaram a altura, área foliar e matéria seca de Catuaí Amarelo e o teor de P e Ca em ambas as cultivares. No entanto, o glyphosate influenciou o crescimento de Catuaí Vermelho. Por outro lado, a aplicação de glyphosate foi eficiente no controle de U. decumbens, mas não controlou I. grandifolia. A eficácia do glyphosate sobre I. grandifolia diminuiu conforme aumentou o teor de P no solo. Além disso, os teores de P no solo e o glyphosate influenciaram o teor de P nas plantas de I. grandifolia e U. decumbens. Os híbridos de milho apresentaram diferentes respostas para o acúmulo de nutrientes nas plantas, com respostas positivas para o milho cultivado com 2 mmol L-1 de P comparado ao 0,5 mmol L-1 de P. O conteúdo de clorofila e carotenoides foi maior no híbrido convencional, na ausência de glyphosate. Apesar de tolerante ao herbicida, o híbrido transgênico cultivado com 0,5 mmol L-1 de P apresentou maior conteúdo de malondialdeído nas folhas. Maior atividade da enzima superóxido dismutase (SOD) foi observada no transgênico cultivado com 2 mmol L-1 de P e com aplicação de glyphosate, e no híbrido convencional cultivado com 0,5 mmol L-1 de P. No entanto, maior atividade da enzima guaiacol peroxidade (GPOX) foi observada no híbrido convencional cultivado com 0,5 mmol L-1 de P e menor atividade no híbrido transgênico cultivado com 2 mmol L-1 de P na presença de glyphosate. Portanto, o teor de P no solo regula o crescimento e absorção de nutrientes do café e milho; a eficácia do glyphosate no controle de plantas daninhas expostos ao glyphosate. O teor de P no solo influencia na resposta do estresse oxidativo e sistema de defesa antioxidante nos híbridos de milho submetidos ao glyphosate. |