Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Stanislavski, Cleila de Fátima Siqueira [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/96369
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Resumo: |
Com o objetivo de compreender as formas pelas quais Saudade, do autor Thales Castanho de Andrade, se constitui como uma obra importante da literatura infantil brasileira, enquanto livro de leitura escolar utilizado nas escolas primárias, durante os anos de 1918 e 1932, apresento esta Dissertação de Mestrado. Para entender que fatores contribuíram para que Saudade se tornasse referência na literatura escolar, faço a análise da 2ª e da 17ª edições do livro, publicadas em 1920 e 1932, respectivamente. A análise terá como referencial teórico as idéias de Roger Chartier, numa abordagem identificada como história cultural. Segundo Chartier (1991), esta abordagem está focada na compreensão, manipulação e estudo de textos, impressos de formas variadas, em seu contexto histórico e social. Saudade foi escrito num momento histórico que dá início a publicação de uma literatura escolar, da qual se origina a literatura infantil brasileira como gênero literário. Foi destinado à leitura escolar nas séries do curso primário das escolas brasileiras; adotado principalmente, nos estados de São Paulo, Paraná, Ceará e no Distrito Federal, segundo a Revista da Sociedade de Educação, de 1923. O livro foi escrito em um momento de grande efervescência nacional no campo econômico, cultural, político e educacional, e estava comprometido com o processo de ruralização. O autor de Saudade, piracicabano, foi escritor e educador, e manteve relações de amizade ou convívio pessoal com pessoas importantes para a educação no Brasil, dentre elas, Sampaio Dória, Sud Mennucci, Monteiro Lobato e Lourenço Filho. Neste trabalho, levou-se em conta a afirmação de Roger Chartier de que é preciso unir duas perspectivas: estudar o próprio texto e os impressos que lhe dão suporte. |