Controle biológico como componente do manejo integrado de doenças fúngicas em begônia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Fujinawa, Miriam Fumiko [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/105143
Resumo: As espécies de Trichoderma spp. e Clonostachys rosea são bastante estudadas atualmente para o controle biológico de doenças de plantas. O objetivo deste trabalho foi avaliar o potencial dos antagonistas, Trichoderma asperellum (LQC96) e Clonostachys rosea (LQC62), no controle biológico das principais doenças fúngicas de begônia (mofo cinzento, mancha de Mirotécio e podridão do colo). A etiologia da podridão do colo em begônias foi estudada por meio das análises de suas características morfológicas e moleculares. Foram realizados ensaios in vitro a fim de verificar os mecanismos envolvidos no controle biológico dessas doenças, avaliados por meio da produção de compostos voláteis e compostos solúveis com ação inibitória aos patógenos, além da capacidade hiperparasítica dos antagonistas. A metodologia para avaliar os compostos voláteis consistiu em posicionar dois fundos de placas de Petri sobrepostas, contendo em uma delas cultura do antagonista e em outra, do patógeno. Para avaliar os compostos solúveis, foram utilizadas duas metodologias, o método em cultivo sobre o papel celofane para LQC96 e o método do filtrado da cultura líquida para LQC62. O hiperparasitismo foi avaliado por meio de culturas pareadas. Verificou-se a colonização e a supressão da esporulação em discos e em hastes de begônias. Após a análise do potencial in vitro, foram realizadas ensaios em casa de vegetação, a fim de verificar o controle dessas doenças em cultivo comercial de begônia. Nos ensaios in vitro, verificou-se que os antagonistas tiveram atividade antagônica contra esses patógenos, com a produção de compostos voláteis e solúveis, além de demonstrar a capacidade hiperparasítica de ambos antagonistas. Ambos agentes de controle biológico avaliados foram capazes de colonizar os discos e hastes de begônia e a aplicação preventiva na concentração de...