Tecendo sons e palavras: oficina de música dirigida a portadores de distúrbios graves

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Guimarães, Pedro da Silva [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/95131
Resumo: Nesta pesquisa levanta-se a hipótese de considerar a Educação Musical como contributiva no processo de inclusão escolar, levando em conta o fato de a música atingir o ser humano em sua subjetividade. Seguindo tal hipótese, apresenta-se o problema de descobrir maneiras da utilização da Educação Musical em projetos inclusivos. A pesquisa envolve a busca de subsídios na área da Educação Musical e na Psicanálise, voltados para a inclusão social e escolar de crianças e jovens, portadores de Distúrbios Graves na Infância, designação que inclui o autismo e a psicose infantil. Nesse sentido, o objetivo geral deste trabalho é mostrar a colaboração da Música no desenvolvimento destes jovens, mediante a exploração do simbolismo da linguagem musical e o trabalho de expressão corporal. O texto está estruturado em três partes: a primeira é relativa a características e etiologia do distúrbio; a inclusão social e escolar de portadores deste distúrbio, por meio de projetos educativos; e a discussão entre dois modelos sociais relacionados com práticas voltadas para crianças e jovens com dificuldades especiais. A segunda parte, trata principalmente da metodologia da pesquisa e seus fundamentos teóricos, que se buscou em três áreas do conhecimento: Música, Educação e Psicanálise; a terceira e última parte, explicita a prática intervencionista da pesquisa, que aconteceu por meio de oficinas de música realizadas no Projeto Tecer, um espaço terapêutico que tem, dentre outros objetivos, a inclusão social e escolar de crianças e jovens portadores do distúrbio citado.