Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Lopes, Tania Mara Antonietti [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/91548
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Resumo: |
Memorial do Convento (1982), de José Saramago (1922), é a obra primordial que constitui o corpus de nossa pesquisa, na qual o autor português lança mão de um dos elementos representativos da expressão que, de certa forma, se associa à literatura hispano-americana e que se denomina como realismo mágico. É sob a perspectiva dessa categoria literária que propomos uma análise do romance do autor português. O mais importante na configuração do realismo mágico é a descoberta da misteriosa relação existente entre o homem e as circunstâncias em que está inserido. É importante esclarecermos que o realismo mágico não é hoje exclusivo da América Latina, mas foi apropriado por outras literaturas; sua preocupação elementar é constatar uma nova atitude do narrador diante do real. A produção de José Saramago e a de Gabriel García Márquez (1928) - autor cuja obra, Cem Anos de Solidão (1967), também integra, secundariamente, o nosso corpus - se assemelham em determinados procedimentos narrativos - tais como o realismo mágico, a desintegração da lógica linear de construção e a diversidade das vozes narrativas, que justificam sua aproximação. Considerando esses procedimentos, comuns na literatura hispano-americana, pretendemos estudar a comunhão estética entre as duas narrativas em questão, observando como o realismo mágico singulariza a relação entre história e ficção no romance de José Saramago. |