Aspectos técnicos, econômicos e ambientais da implementação de energia eólica e solar fotovoltaica em edifícios

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Avella Ruiz, Jorge Mario [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/143418
Resumo: Atualmente, governos de todo o mundo estão se preocupando pelos efeitos das economias, indústrias e políticas no meio ambiente, criando regulações para fomentar a utilização de tecnologias menos poluidoras. No Brasil, a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) é o ente federal de promover a implementação de fontes renováveis para a geração de eletricidade. A ANEEL mediante a resolução Nº 482/2012 permite aos usuários finais a instalação de tecnologias renováveis para produzir eletricidade para suas cargas elétricas, incrementando assim a porcentagem de energias alternativas na matriz energética nacional, considerando também os projetos renováveis de grande escala. Neste trabalho, realizou-se um estudo para conhecer a viabilidade da implementação de sistemas híbridos de geração de energia elétrica (SHGEEE) em edifícios, utilizando energia eólica e solar fotovoltaica. A metodologia para a análise técnica consistiu em obter o consumo de energia elétrica de edifícios residenciais de baixa, média e alta renda no Brasil, para assim com base nos recursos eólicos e solares de Fortaleza (CE) e Lagoa Santa (MG), realizar o balanço energético anual e desta forma dimensionar os SHGEE para seis cenários estudados. Baseado nos resultados técnicos, a metodologia econômica analisou a viabilidade financeira de implementar no Brasil os seis SHGEE dimensionados utilizando engenharia econômica para conhecer o investimento dos projetos, os custos da energia elétrica gerada pelas plantas híbridas e o período de retorno do investimento. A análise ambiental fundamentou-se em determinar a quantidade de dióxido de carbono economizado e a eficiência ecológica de cada cenário estudado considerando as fontes de energia da rede elétrica. Os resultados obtidos mostraram que os SHGEE são capazes de fornecer a eletricidade para as cargas do edifício. Os períodos de retorno do investimento dos seis SHGEE dimensionados se encontram dentro da vida útil das plantas. Em termos ambientais, as tecnologias utilizadas nos SHGEE não são totalmente não poluentes, no entanto, comparando com outras fontes de energia, estas têm baixo impacto ambiental. Conclui-se, que as aplicações de energia renováveis para edifícios são viáveis técnica, econômica e ambientalmente no Brasil.