Composição florística e estrutura fitossociológica de uma área de cerrado pertencente ao Campus de Bauru da Universidade Estadual Paulista - UNESP, SP

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Faraco, Ana Gabriela [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/88136
Resumo: A área pertencente ao Campus de Bauru da Universidade Estadual Paulista – UNESP está localizada próxima ao perímetro urbano do município de Bauru, na região centro-oeste do estado de São Paulo, a 330 km da capital. Compreende uma área de 387,20 hà, a 580 m de altitude, próxima das coordenadas 22º 20’S e 49º 00’W. Esta área foi escolhida por ser uma das poucas formações de vegetação natural protegidas no Estado de São Paulo. O objetivo deste trabalho foi contribuir para o conhecimento da flora da região de Bauru e para o preenchimento das lacunas das listas florísticas quanto às formas de vida presentes no estrato herbáceo, além de discutir a contribuição das comunidades vegetais vizinhas na composição florística observada. O levantamento florístico foi realizado através de caminhadas aleatórias e dentro das parcelas para o estudo fitossociológico, onde foram coletados os indivíduos vasculares do estrato superior, com diâmetro na altura do solo (DAS) mínimo de 3 cm e inferior, com DAS menor que 3 cm e com altura superior a 20 cm. Incluíram-se também trepadeiras, pteridófitas, epífitas, semiparasitas vasculares e saprófitas vasculares. Foram encontradas 187 espécies pertencentes a 136 gêneros e 57 famílias. As fanerófitas constituíram o grupo de maior riqueza florística, representando 51,34% da flora, seguida pelas caméfitas (17,11%), trepadeiras (11,23%) hemicriptófitas (9,09%), epífitas (4,81%), geófitas, terófitas, semiparasita vascular e saprófita vascular (0,53% cada). Para as espécies não identificadas não foi possível estabelecer qual sua forma de vida. As famílias de maior riqueza florística foram Fabaceae com 20 espécies, Myrtaceae (19), Bignoniaceae e Rubiaceae (11), Asteraceae (7), Apocynaceae, Malpighiaceae, Orchidaceae, Sapindaceae e Vochysiaceae (6), Erythroxylaceae, Malvaceae e Polypodiaceae (5)...