Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Góes, Fernando [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/138761
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Resumo: |
Moacir Costa Lopes publica seu primeiro romance, Maria de cada porto, em 1959. Já nesta primeira obra de Lopes é possível observar um estilo fluido com tratamento diferenciado dado ao tempo, bem como à temática do mar, pouco desenvolvida na literatura brasileira. Lopes foi um romancista do mar, trabalhou a representação da espacialidade, do ambiente marítimo, que poucos abordaram, descrevendo-os de modo quase único na literatura brasileira, até, orientado pelo ponto de vista de sua experiência como marinheiro. O ambiente marítimo de Lopes é uma junção de vários espaços condicionados pela força simbólica do mar. Em seus romances, Lopes aborda esses inúmeros espaços de modo profundo e metafórico, tornando o ambiente marítimo algo vivo e extremamente atrelado à estrutura de suas narrativas. Nas obras de Moacir Costa Lopes, portanto, é possível perceber certa independência espacial do mundo marítimo frente a outros espaços que marcaram o romance brasileiro. Estudar a singularidade do espaço marítimo de Lopes e o como essa categoria é erigida e profundamente metaforizada em seus romances é o maior objetivo deste estudo. Espera-se verificar certa conjunção entre o tema do mar e a poética de Lopes e demonstrar de que modo as narrativas desse autor absorvem as forças do ambiente marítimo por ele imaginadas a fim de gerarem um campo espacial diferenciado para o romance brasileiro. |